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quinta-feira, 25 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Belle-Ile-en-Mer
Tudo se move.
Tudo evolui, progride.
Tudo ricocheteia e reverbera.
De um ponto a outro, nada de linha reta.
De um porto a um porto, uma viagem.
Tudo se move, também eu!
A alegria e a tristeza, e também o embate.
Um ponto indeciso, desfocado, confuso, se desenha,
Ponto de convergências,
Tentação de um ponto fixo,
Numa calma de todas as paixões,
Ponto de apoio e ponto de chegada,
Naquilo que não tem nem começo, nem fim.
Nomeá-lo,
Torná-lo vivo,
Dar-lhe autoridade
Para compreender melhor aquilo que se move,
Para compreender melhor o Movimento.
Jacques Lecoq, Agosto de 1997.
Tudo evolui, progride.
Tudo ricocheteia e reverbera.
De um ponto a outro, nada de linha reta.
De um porto a um porto, uma viagem.
Tudo se move, também eu!
A alegria e a tristeza, e também o embate.
Um ponto indeciso, desfocado, confuso, se desenha,
Ponto de convergências,
Tentação de um ponto fixo,
Numa calma de todas as paixões,
Ponto de apoio e ponto de chegada,
Naquilo que não tem nem começo, nem fim.
Nomeá-lo,
Torná-lo vivo,
Dar-lhe autoridade
Para compreender melhor aquilo que se move,
Para compreender melhor o Movimento.
Jacques Lecoq, Agosto de 1997.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Diário de trabalho: Saulus Castro - 12.04.2013
O velho dos montes entoa sua canção
Nas sete portas há soldados
Há sete vozes que conduzem
Há um rancor tão bem guardado
Em um dos sete corações
Há sete portas que resistem
Nenhuma canção que se traduz
Nas setes dores mais distantes
A desgraça tem escudos e brasões
Nas sete portas há soldados
Nenhum sabe o que os conduz
O último deles grita ao mundo
A promessa se fará sobre este chão
Nas sete portas há soldados
Há sete vozes que conduzem
Há um rancor tão bem guardado
Em um dos sete corações
Há sete portas que resistem
Nenhuma canção que se traduz
Nas setes dores mais distantes
A desgraça tem escudos e brasões
Nas sete portas há soldados
Nenhum sabe o que os conduz
O último deles grita ao mundo
A promessa se fará sobre este chão
sábado, 13 de abril de 2013
Diário de trabalho: Saulus Castro - 12.04.2013
Ele disse ao menino invisível enquanto girava no alto do monte: à frente das setes portas a desgraça tem escudos e brasões.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Arco-íris!
Quando
não há riso nos opostos o peso não flutua com as duas asas, uma só nem chega ao
meio. A queda de Ícaro seria mais bela se as duas abrissem e fechassem com a
mesma intensidade. Ele não precisa nem cair, basta que se mantenha no ar com
asas de cera... nem alturas, nem profundezas, apenas no ar que bate nas folhas...
Mantemo-nos nelas! há sempre uma surpresa no barco que encalha e nos remos que
viram muletas.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Diário de trabalho: Saulus Castro - 01.04.2013
Começamos... o quê? Criancisse. Quem não? Imaginar a vida, imaginar a dança, mesmo o sonho, imaginar. Ver uma centelha, faísca a cada segundo, a gira, o fio, a folha, a verde... Brigar pra quê? São dois tiquititos de nuvem, chovendo e chovendo!
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