sexta-feira, 14 de setembro de 2018

4ª Memória




besouro
que impulso-vôo?
como cadencia tantas pernas?
como encontra o outro?
o trapezista hesita
"desterritorialização violenta"
persista


Memórias do fogo



terça-feira, 11 de setembro de 2018

Memória 1


pulsando
corporificando
a dança pessoal exige coragem
exige coragem este percurso
e um espaço-tempo
uma dor
o piche nos pés
um olhar que vai chegando
o mar é muito grande

- mãe, me ajuda a olhar?!

Memórias do fogo

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Velhos sinais de fumaça

Os incêndios continuam cá fora!
Ardem o fio dos dias, como o fio dos séculos; humilham milênios.

O Galeão parte assim do porto:
A erva seca incendiará a erva úmida*

Nesse espaço-tempo, é do escombro que reacendemos a Memória.


(*provérbio africano cultivado nas Américas)


Memórias do Fogo




 

sábado, 18 de agosto de 2018




"Mas é para se aproximar do céu que o seu irmão vive lá no alto?
-Meu irmão afirma – respondi - que aquele que pretende observar bem a terra deve manter a necessária distância.  (…)”

 Tá chegando

 O Barão nas árvores


 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Primeiros sinais de fumaça...



Utilizando a imagem do cd homônimo do El Efecto, inicio os trabalhos para o nosso Memórias do fogo, com o primeiro sinal de fumaça de Pelbart,

 ter a força de estar à altura de sua própria fraqueza, ao invés de permanecer na fraqueza de cultivar apenas a força


 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Depois das profundezas, voltando ao blog do Coletivo. Pra ser mais frequente, dessa vez!
A já com excelentes notícias!


O Duo segue na busca, buscando...
Faremos parte desse Festival lindo (Petiz

com duas apresentações do nosso infanto-juvenil "Em busca da ilha desconhecida"
Quem não assistiu tá aí mais uma oportunidade.

Quem vamos?

[TEATRO] EM BUSCA DA ILHA DESCONHECIDA
Coletivo Duo (BA)
Dia: 30/05 (quarta-feira) / Sessões: 15h e 19:30h
Teatro Martim Gonçalves
Duração: 60 min
Classificação indicativa: a partir de 7 anos
Foto: Ives Padilha

sábado, 24 de dezembro de 2016

Renascer






Um ano de mistérios!
2016 expôs as fragilidades da estrutura.
E que é preciso sempre renascer,
para se desfazer das certezas.
Todo dia!

Entretantos, um ano de muitos acontecimentos.
e dos mais marcantes.
Chegada aos 30, de uma vida nova, da primeira encenação.
Nada perfeito, como deve ser:
sendo!

A ilha desconhecida vai se fazendo ao mar,
encontrando outras ilhas!
 Aqui eu agradeço a todas elas:

 Alex Brandão / Allison de Sá / Ana Tereza Mendes / Angélica / Anna Oliveira / Elinaldo Nascimento / Giovanna Severo / Ives Padilha / Josevaldo Fortes / Julia Mileo / Marcelo Saback / Marcos Lopes /
Natielly Santos / Rino Carvalho 

Ano que vem mais coisa no Duo!

Forte abraço,
Saulus Castro


  

quinta-feira, 24 de março de 2016

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Diário de um desassossego: escrito I (Junho de 2015)




Sim é isto!
Este ciclo cromático de cores incandescentes,
Essa indecência exposta
Esse exonerar-se seco e vivo
Este lado trêmulo,
Preâmbulo de coisas traseiras, atrasadas, trespassadas.

Sim é isto!
Uma roupagem decomposta
Um livro sob a cama uma água sobre a boca
Gosto de águas quando correm

Sim ainda é isto!
Ser pluvioso e geometricamente curvo
Macio e deleitoso
Um abrir e fechar de bocas de pernas de portos
De beijo suavemente leve, vulcânico.
Como não poderia ser isto?
Como não poderia ser nesta casa?
Com este pé...
Este afago que entranha pele e vara vísceras
O despentear de cabelos dançantes
O encaracolar de linhas nascentes na cabeça
A leveza com que toca lábios.

Sim, quero isto e ainda quero.
Desejo escavar muros e abrir portas,
Massagear pontes que levam a nada
As palavras são assim, um devaneio...
Desejo por morte viva
Ânsia de tempo perdido e de vida afogada em entranhas de pele
Desejo a mão larva e de peso singeloso
A quentura de um corpo plácido, plasma.

Sim, ouço um zumbido!
Mas apenas o ouço, não o sinto.
Rói os tímpanos e afoga no cérebro o zumbir desta cidade
As asas da libélula levemente estragadas
Teu olhar estúpido pela brecha da porta,
E a intimidade de uma roupa intima sobre as cordas intocáveis de um velho instrumento.
Gosto de gente liquida e brevemente pedregosa,
Gosto do verdume das folhas que entram pela janela
E o cheiro desentoxicante de pele suja.
Como a do menino feridento de meus sonhos.

Penso por esse rio sangue que salta veias e ventoinhas
As lamúrias da velha mendiga tecedeira de vazios
Esse vivo sangue que brota entre pernas nos marcados 13 de cada mês
Essa espera atenta e ociosa por um sopro que conduz
Que desvirtua que desassossega.
Não se pode perturbar o que nasce sem senso
Esta mente inquieta e flácida anencefálica
Este desassossego de nascença

Sim, ainda é isto!
Por aqui mesmo em enleio teimo por respirar no meio
E tropeço na ironia de teus olhos levemente estúpidos que
Lançam-se à minha beira
Decido por ir
Por ficar ainda indo
Desejo não desejar nada
Só ter vazio
E esvaziar palavras para nada nem ninguém.

Só ser vazio.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

1º experimento para os mortos



1º experimento para os mortos

Bazar Antuak das 10 às 20hs
3 de Maio de 2015
Casa Antuak
Rua Democrata, nº 21, 2 de Julho
Coletivo Duo
Performer: Saulus Castro



quarta-feira, 18 de março de 2015




Pessoal, terá oficina e demonstração de trabalho do Coletivo duo neste fim de semana

quem estiver interessado (a) em participar, envie uma mensagem para o e-mail do coletivo: coletivoduo@hotmail.com
Grande abraço!!


domingo, 1 de março de 2015


Dia 04 de Março guinamos nossa primeira pesquisa rumo ao FITLÂ 2015
Apareçam!

"deriva"
04.03.15
18hs
R$ 10 / R$ 5
Sala 5 da Escola de Teatro da UFBA