Tudo se move.
Tudo evolui, progride.
Tudo ricocheteia e reverbera.
De um ponto a outro, nada de linha reta.
De um porto a um porto, uma viagem.
Tudo se move, também eu!
A alegria e a tristeza, e também o embate.
Um ponto indeciso, desfocado, confuso, se desenha,
Ponto de convergências,
Tentação de um ponto fixo,
Numa calma de todas as paixões,
Ponto de apoio e ponto de chegada,
Naquilo que não tem nem começo, nem fim.
Nomeá-lo,
Torná-lo vivo,
Dar-lhe autoridade
Para compreender melhor aquilo que se move,
Para compreender melhor o Movimento.
Jacques Lecoq, Agosto de 1997.
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