domingo, 6 de janeiro de 2013

Diario de trabalho: Uerla Cardoso 04/01/2013




Reboco, reboque , cara torta, joelho torto, pescoço torto , buraco no ombro, que importa essa broca? Só não gostei do silencio, mas para que palavras não é? Não eu não gosto do silencio o tempo todo, ai que parceria passante, parece passada todo dia futuro e eu que canto torto em perna de torta em cara disso daquilo meu pouco importa, é, importa sim. Abre o dente pra mim, ri, enruga o olho... Se o bem fosse vitamina e o mal remédio amargoso, acho que o dia foi meio amargo, um chocolate amargo, hummm... que gostoso! É bom perceber assimetrias, até mesmo nas estrias das peles secas. Se não rires para mim, não darei sonho de valsa, posso até dançar uma valsa, mas sem salto, se não sair do estômago não ria. Eita ponte que desponta no peito, a pontada nem jeito tem, antes fosse um apontador de lápis que faz crescer ao mesmo tempo em que diminui. Hoje não tem subjetividade, tudo sai na lata, embora não curta enlatados, prefiro os frescos.  Tá, tudo bem, me agradaria mais se eu tivesse abraçado, na verdade não sei porque não abracei. Mas queria muito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário